quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A luta contra o sistema


(O Cancro do Futebol) A MAFIA DA PALERMO PORTUGUESA (25)


A Olivedesportos é o cancro do Futebol


Entrevista de Jorge Schnitzer ao Semanário, respondendo a título pessoal sobre os contratos entre a Olivedesportos e a RTP. Um caso flagrante de corrupção grave em claro prejuizo do erário público, através da RTP.


Pergunta. A SIC inflacionou o futebol em Portugal?
Jorge Schnitzer. A SIC quando apareceu fez 3 contratos com os 3 grandes…
P. Para as transmissões dos duelos entre eles, a preços exorbitantes.
JS. Exacto. Aí pagámos de facto mais do que os jogos valiam, porque a SIC tinha uma verba para promoção inicial e aquilo fazia parte do arranque. Porque quando começaram as televisões privadas as pessoas tinham os ecrans sintonizados para a RTP e não faziam ideia nenhuma de como se lá ia mexer nos botões para se apanhar a nova estação. Uma gigantesca através do futebol ajudava.
P. Aí entra a Olivedesportos.
JS. Eles aproveitaram a onda com a ameaça de que a SIC punha em causa a hegemonia da RTP no futebol…
P. Mérito de Joaquim Oliveira. 
JS. O sr. JO foi esperto, acertando a compra dos jogos à Liga para posterior venda à RTP, com o apoio de Adriano Cerqueira que, segundo o “Independente” teve uma reunião com a Olivedesportos antes da entrega da proposta da RTP que já se sabia ser inferior à da Olivedesportos.
P. Mas, entretanto, a Liga abriu o concurso para os direitos de transmissão e dos resumos dos jogos…
JS. E a SIC ofereceu 50 mil contos (250 mil euros) que foi o que achou que aquilo merecia.
P. Quanto é que ofereceu a RTP?
JS. Um milhão e oitocentos mil contos (9 M€).
P. E a Olivedesportos?
JS. Um milhão e novecentos e oitenta mil contos (9,9M€).
P. Porquê este desfasamento?
JS. Ora, entre 50 e 1 milhão e oitocentos mil contos a RTP podia ter ficado com o contrato por 51 mil contos. Ainda por cima depois de a PJ ter feito aquela busca a casa do JO, onde descobriu – ele tinha a porposta da SIC em seu poder – o que mostra que a Olivedesportos tinha conhecimento da proposta para ganhar o concurso.
P. Há má fé da RTP?
JS. A RTP deu menos que o Oliveira permitindo que a Olivedesportos, que não é uma estação emissora, entrasse no concurso. Só se o JO pusesse umas antenas na testa é que podia entrar nesse concurso, pois a RTP dizia, “Você ganhou? Parabéns, então emita!”  Devia ter havido um concurso apenas para intermediários e não misturar tudo neste “caldinho” que deu os resultados que deu.
P. A RTP é que permitiu estes valores?
JS. Claro, senão eles ficavam com o jogos no bolso e perdiam quase 2 milhões de contos.
P. Mas a RTP comprou…
JS. A RTP em vez de se retirar do concurso, obrigando a Liga a vender pelo preço que quisesse, faz aquela jogada estranhíssima que a obrigou a pagar, então, 3 milhões de contos (15M€).
P. Também entram os negócios da publicidade estática.
JS. A Olivedesportos é que escolhia os jogos para serem transmitidos, pois como se sabe, se um jogo dava na TV o valor dos anúncios nos campos custa mais 300% (4 vezes mais).
P. Como é que a RTP concente isto?
JS. Não sei, mas na renovação do contrato a RTP pagou 4 Milhões de contos (20M€), que saem do bolso do contribuinte para a Olivedesportos. Como é que a RTP pagou tanto dinheiro quando não tem opositor no mercado? (Posição monopolístia, portanto). Porque a SIC ofereceu zero escudos, não fez qualquer proposta…
P. Mas a SIC ainda transmitiu alguns jogos. Eram clubes for a da órbita da Olivedesportos?
JS. Não, esses clubes estavam dentro do universo do sr. JO. O contrato é o seguinte: os clubes vendem 3 jogos ao Oliveira, e os resumos, porém, os restantes podem ser comprados se nós, ou TVI, se quisermos.
P. Está a dizer que a RTP tinha o mercado na mão e deixou-o fugir porque quis…
JS. A RTP tinha o mercado na mão mas prefere pagar ao sr. Oliveira.
P. Voltando à publicidade…
JS. Essa é outra história muito importante. A RTP tinha uma empresa de publicidade estática, a LPE, tinha o melhor negócio de todos que era a publicidade estática do Estádio da Luz, que é o comercialmente mais valioso. Pois, a RTP acabou com a LPE…
P. Não me diga que a Olivedesportos também tinha uma empresa do mesmo estilo?
JS. A Olivedesportos é, exactamente uma empresa desse estilo, e concorrente da LPE. Porque é que a RTP vai dar dinheiro a ganhar a uma concorrente da LPE que pertence à RTP? Repare que uma empresa pública não pode dar “luvas” por fora a ninguém. A Olivedesportos pode dar prendas a quem entender. O que é certo é que a RTP nunca defendeu a sua empresa que era a LPE.
P. E acabou ou venderam-na?
JS. O Joe Berardo quis comprar a LPE mas como ela fazia concorrência a uma empresa da Olivedesportos, a RTP recusou-se a vendê-la, preferindo extinguir a empresa, o que é uma coisa exrtaordinária.
P. Mas de onde vem essa relação entre a Olivedesportos e a RTP?
JS. Isso é que convinha que o sr. Procurador-Geral da República investigasse…
P. Qual é a verdadeira força do Joaquim Oliveira?
JS. A força do homem não se sabe, o que se sabe é que há muita gente que, de repente, apareceu melhor na vida. Agora se receberam prendas isso é uma tarefa que não me compete a mim provar.  
P. E de onde vem a capacidade económica do JO?
JS. Não sei, mas uma boa ajuda terá certamente sido dada por este ruinoso contrato para o erário público celebrado com a RTP. Antes, ele não tinha um tostão. Toda a gente se lembra de, em Saltillo, ele andar de martelos e pregos, de joelhos, a espetar a publicidadezinha nas placas. Ele só começou a ter dinheiro depois deste contrato com a RTP, verdadeiramente idiota para a empresa pública.
P. Se diz que voltará a falar com Pinto da Costa, já a JO torce o nariz…
JS. Não conheço esse senhor de lado nenhum.
P. É Joaquim Oliveira o cancro do futebol português?
JS. Não é ele, mas a Olivedesportos será certamente. Não se justifica haver um intermediário quando a RTP pode dominar directamente o mercado. Tem de se ver para onde vai o dinheiro dos contribuintes. É caso único no mundo haver esta promuiscuidade entre um sócio da Olivedesportos (Antonio Oliveira) ter sido selecionador, ser treinador do campeão português, ser proprietário de um jornal (“O Jogo”) que impõe ao seu sócio um “black-out” desse clube para os jornais concorrentes e proprietário de uma agência de viagens (“Cosmos”) que oferece prendas a os árbitros que apitam esses jogos desse mesmo clube.
P. Isso é tentacular…
JS. Mais do que um cancro, isto é um verdadeiro “polvo” que mina a credibilidade do futebol.
P. A RTP Não zela pelos interesses dos contribuintes?
JS: Não zela!
Joaquim Oliveira, a BenficaTV … e os “cavalos de Troia” “benfiquistas”
A Zon Multimédia (antiga PT Multimédia) e a Controlinveste de JOliveira detêm cada 50% do capital da SportTv. Além disso a Zon Multimédia detém a principal plataforma de TV por cabo:a Zon TvCabo. JO é um dos accionista de referência da Zon Multimédia.


Quando o Benfica tentou construir a BenficaTV (BTV) apenas existia uma plataforma de abrangência nacional para distribuir o canal: a Tv Cabo! Temendo que o Benfica pudesse ser concorrente da SportTV em alguns conteúdos a Zon Multimédia ajudou a boicotar a BTV. JO quis boicotar o canal porque sentia que este projecto seria uma ameaça ao seu poder negocial ao nível dos direitos televisivos dos clubes de futebol. A BTV esteve 2 anos boicotada sem que o Benfica pudesse colocar o canal no ar, até que a PT decidiu lançar uma plataforma de distribuição de Tv.
A Clix já tinha lançado um serviço semelhante (Smarttv) mas pertencendo à Sonae não existiria grande interesse estratégico, por parte do Benfica, lançar um canal através dessa plataforma.


Devido à separação da PT e da Zon, esta começou a tentar ganhar quota de mercado na TV por subscrição. Os estudos de mercado indicavam que os clientes preferiam adquirir pacotes de serviço (Net+voz+Internet) e dessa forma era previsível que os 2 grupos empresariais entrassem em competição nesse importante mercado que vale milhares de milhões de euros, lançando novos serviços.


Tendo em conta que o Benfica tinha o seu canal bloqueado pela Zon Multimédia, e que a PT pretendia massificar uma plataforma de tv alternativa (MEO), uma eventual parceria seria excelente para ambas as partes. Não é por acaso que a direcção do Benfica tentou atribuir uma distinção a Henrique Granadeiro, antes do lançamento da BTV ser do conhecimento público. Essa distinção foi recusada num AG de uma forma baixa e cobarde, por determinados sócios com agenda própria, que implicava a tentativa de boicote da parceria entre a PT e o Benfica, agindo esse grupo em claro benefício da Zon e da ControlInveste de JO.




Esses sócios agiram como “cavalos de Troia” e infelizmente muitos sócios foram utilizados como marionetas devido a assuntos colaterais, como o facto do LFV ter sido insultado e achincalhado, apenas e só porque estava a defender os interesses do Benfica e não de determinadas empresas que tentaram prejudicar o Benfica (Zon e ControlInveste).

Acontece que o Benfica é mais forte que certos “conspiradores”, que apenas de movem nas sombras por caminhos tortuosos que nada têm a ver com o Benfica. O Grupo PT é muito maior do que a ZON, dessa forma a estratégia foi tentar tudo para destabilizar o seu parceiro e a sua direcção através de AG´s tumultuosas, orgãos de comunicação social sempre a desestabilizar, grupos de oposição em comunidades online (blogues) e manifestações públicas.

Essa desestabilização chegou mesmo ao cúmulo de no dia da realização da AG do Benfica, que aprovou a constituição da BTV, ter surgido uma notícia completamente falsa, nos jornais da ControlInveste, sobre um “caso Alcides”, que alegadamente teria levado o Benfica a descer de divisão. Mesmo com esse desesperado golpe, que foi alertado imediatamente em alguns blogues, A Zon e a ControlInveste não conseguiram que essa AG tivesse ambiente problemático, já que a “estratégia” nesssa altura já começava a ser evidente. Por outro lado, os sócios do Benfica, na sua grande maioria, reconheciam os benefícios de um Canal de TV próprio, mesmo sem saberem que já existia na altura uma parceria estratégica forte a ser forjada com a PT.


Devido à guerra mediática que envolveu os vários grupos de comunicação no caso Apito Final e UEFA o assunto BTV passou despercebido para a maioria das pessoas. No entanto o Benfica ia lançando algumas notícias sobre o seu desenvolvimento operacional. Os “cavalos de troia” até o director da BTV tentaram descredibilizar…


Até que surge o grande anúncio!! Após uma campanha massiva e cheia de notoriedade da Meo, com a ajuda dos Gato Fedorento, ficou a saber-se que a BTV iria ser lançada inicialmente e em exclusivo na Meo da PT. O Benfica conseguia aliar-se a um aliado de peso para o lançamento da sua TV e ainda por cima conseguia lançar um consórcio capaz de fazer frente a duas importantes empresas dos sectores das Telecomunicações e dos Media, a Zon e a ControlInveste CI).


A partir daí aconteceu o que já se esperava e que tanto temiam os executivos da Zon e CI, a nação benfiquista “acordou”, começou a perceber os esquemas e tentativas de boicote do passado, começou a aderir em massa à MEO e a hostilizar de forma declarada a Zon e CI como nunca antes tinha acontecido. O “Apocalipse Now” estava em andamento e os dirigentes destas empresas entraram em completo pânico com o movimento gerado na opinião pública…


Após o anúncio de que a BTV seria lançada na MEO, surge a “bomba atómica” final: o jogo Benfica-Nápoles seria transmitido em exclusivo na BTV/Meo. Aconteceram milhares de cancelamentos da TvCabo, milhares de mails e telefonemas, milhares de ameaças de cancelamento caso a Zon não tivesse a BTV, os objectivos estratégicos da Zon ficavam definitivamente em risco de ser alcançados…O “Apocalipse Now” tornava-se realidade!! Para compreenderem melhor basta dizer que a TvCabo tinha 1,5 milhões de subscritores, a MEO em poucos meses já ultrapassava os 200 mil.


Devido à exclusividade da BTV bastava à Zon perder 10% do seu negócio (150 mil clientes) para ficar sem 75 MILHÕES de euros por ano!! Comparados com os 7,5 M€ que o Benfica recebe pela transmissão dos direitos televisivos percebe-se bem a magnitude do “furto” que aconteceu. Tendo em atenção ao cenário caótico que se via, as adições líquidas de subscritores na Zon, no 1º semestre de 2008 tinham caído 34,3% face ao mesmo período do ano anterior, com tendência para piorar. Não admira que os gestores da Zon e CI tenham reagido e tentado tudo para impedir que o “caos” se acentuasse. Poucos dias depois da “bomba atómica”, a Zon já prometia aos seus insatisfeitos clientes que teriam a BTV em breve, mentindo descaradamente, pois tinham deixado de negociar am NOVEMBRO de 2007!! 


Por coincidência a SportTv festejava os seus 10 anos de existência e o “estado maior” do Glorioso foi convidado, tendo aparecido LFV, Domingos Oliveira e o Rui Costa. Os dirigentes do Benfica foram recebidos da melhor forma possível por JO, já que este estava interessado a abrir novas formas negociais. O Jornal “O Jogo” anunciava em grandes paragonas que JO tinha sido convidado para ir a Nápoles com o Benfica, tentando apaziguar a rebelião gigantesca da nação benfiquista. A genialidade e brilhantismo dos dirigentes do Benfica permitiu virar o jogo negocial ao contrário e, após vários anos, tanto a Zon como a CI começaram a demonstrar um enorme interesse em negociar com o Benfica. Mas agora a posição era completamente diferente.


O Benfica apresentou uma proposta: a BTV só seria colocada na Zon se fizessem um novo acordo: Direitos televisivos até 2010 por 20M€; gestão do site do Benfica novamente a cargo do Benfica; todos os jogos da Liga em diferido na BTV, sendo que alguns podiam dar em directo. Por cada ano de exclusividade o encargo annual seria acrescentado de 5M€ (2011, 25M€; 2012, 30M€).


(Pelos vistos este acordo não foi aceite. Mostra a má-fé de JO, pelo que esperamos que quando o acordo termine tenhamos já um novo acordo muito mais favorável com um novo operador).


Olivedesportos compra agência Cosmos
A OLIVEDESPORTOS de Joaquim Oliveira tornou-se a única proprietária da agência de viagens Cosmos. A Cosmos, recorde-se, é a agência oficial da Federação Portuguesa de Futebol e do FC Porto e ficou particularmente conhecida após o seu envolvimento no caso das férias pagas ao árbitro Carlos Calheiros.


«A honorabilidade de uma agência tem de ter correspondência na confiança dos clientes e esta ter-se-á perdido», adianta o ex-administrador António Laranjeira, acrescentando que a sua saída se deveu a incompatibilidades com Joaquim Oliveira.


A OLIVEDESPORTOS comprou as 20 mil acções da agência de viagens Cosmos que pertenciam a António Laranjeira, presidente do conselho de administração da empresa. Essas acções correspondem a metade do capital social da Cosmos. Joaquim Oliveira, patrão da Olivesdesportos, possuía já os outros 50 por cento das acções, sendo hoje, portanto, o verdadeiro dono de uma agência que teve alguns momentos conturbados, nomeadamente em 1997, onze anos depois da sua constituição.


«Deixei a Cosmos, que eu próprio criei, por incompatibilidade com o meu sócio, devido a termos vindo de sítios diferentes, termos práticas de vida diferentes e objectivos diferentes», explica António Laranjeira, sem especificar o alcance dessas referidas diferenças. «Tudo isso somado - continua - torna irreconciliável qualquer gestão».


Joaquim Oliveira entrou para a empresa nos primeiros anos da década de 90. Segundo o ex-presidente da Cosmos, as divergências datam praticamente do início da relação comercial que entre ambos se estabeleceu.


«O principal capital de uma agência de viagens, que vende um produto não tangível, é a sua credibilidade», refere António Laranjeira


Segundo ele, os ataques movidos principalmente em 1997 contra a Olivedesportos «por alguma comunicação social» tiveram um efeito negativo na facturação da agência. «Num ano em que todos os agentes subiram as suas vendas, a Cosmos facturou menos cem mil contos do que no ano anterior. Isto está escrito no Relatório de Contas», salienta.


Laranjeira recusa-se a classificar como «justas ou injustas» as referidas «guerras» à Olivedesportos, mas não hesita em afirmar: «Tiveram um reflexo negativo na Cosmos, isso é inegável».


A agência - que tinha na sua administração Adelino Caldeira (considerado próximo de Joaquim Oliveira) e da qual já desde há algum tempo o filho do patrão da Olivedesportos, Rolando Oliveira, é presidente do Conselho Fiscal - mantém em carteira os contratos com a Federação Portuguesa de Futebol e o FC Porto. É ainda responsável pela deslocação das equipas do continente às regiões autónomas.


A ligação mais directa da Cosmos ao mundo do futebol provocou as mais diferentes controvérsias, tendo sido mesmo acusada por alguns jornais, em tempos, de ter sido favorecida no contrato com a Federação.
Esse facto deu origem a um processo em tribunal, no ano passado (1997), tendo sido condenado o director do jornal «Record», que, entretanto, recorreu para o Supremo.
Mas 1997 ficou como um ano negro para a Cosmos. Não apenas os resultados líquidos não subiram como, segundo António Laranjeira, a facturação foi substancialmente inferior em relação ao ano anterio.A revelação do caso do árbitro Francisco Calheiros, trazida a lume pela SIC e envolvendo o nome da Cosmos, contribuiu para que a imagem da empresa fosse beliscada nesse ano.
«A honorabilidade de uma agência tem de ter correspondência na confiança dos clientes». Esta, segundo o ex-administrador, ter-se-á perdido.


Joaquim Oliveira, que já detém todos os direitos da publicidade estática na esmagadora maioria dos estádios portugueses e o negócio do futebol na televisão, além da propriedade do jornal «O Jogo», fica agora também com a agência de viagens que mais ligações tem com o mundo do futebol.