A vida é feita de ciclos. A vida das pessoas, dos países, dos emblemas desportivos, etc. Quando Pedro Passos Coelho se dirigiu ao País pela última vez, provocou o fim do seu ciclo. Quer isto dizer que ficaremos melhor? Não, porque é a própria democracia vigente que está caduca. Passos fechou o seu ciclo, como Sócrates, Durão, Santana e tantos outros o tinham feito. Todos sucumbiram perante o poder do dinheiro. Nesta encruzilhada em que vivemos, só vejo 3 saídas possíveis para o País:
- manutenção de líderes fracos como os que temos tido, até ao momento, e entrega do que restar do País a uns futuros: Estados Unidos da Europa. Esta, para mim, é a solução mais real e não passará de uma fuga para a frente. Conduzirá, inevitavelmente, a conflitos armados dentro da Europa.
- Aparecimento de figuras com a dimensão de um Mário Soares que, com o seu carisma e combatividade, possam resgatar a democracia em Portugal.
- Aparecimento de uma figura como Oliveira Salazar que restabeleça de forma autoritária aquilo que a democracia tem vindo a assassinar.
Eu, que sou optimista por natureza, não posso deixar de pensar que o futuro não está na Europa.