O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe
Vieira, inaugurou este sábado a Casa do Benfica na Nazaré, onde afirmou
que “as pessoas, a sua dedicação e o seu esforço são a alma do Benfica!”
Leia o discurso na íntegra.
“Permitam-me que comece esta intervenção por expressar uma palavra de sentido reconhecimento a todos quantos trabalharam e dedicaram o melhor do seu esforço para levar por diante o projecto que há pouco tivemos oportunidade de inaugurar.
Não me tenho cansado de afirmar nas várias intervenções que tenho vindo a fazer que o Benfica são pessoas. Que a nossa aposta passa pelo seu envolvimento, pela valorização da sua participação junto do Clube.
E nesta perspectiva o papel das Casas do Benfica é insubstituível. A nossa dinâmica também se vê pela expansão das nossas Casas, pelo esforço que os nossos adeptos emprestam à divulgação do Clube e ao seu crescimento.
Este é o segredo que fez deste Clube um Clube centenário! As pessoas, a sua dedicação e o seu esforço são a alma do nosso Benfica!
Queria, por isso, na pessoa do seu Presidente, Eng.º Reinaldo Silva, agradecer a toda a Direcção e a todos quantos de forma anónima trabalharam e nos permitiram inaugurar mais uma Casa do Benfica.
A Nazaré representa aquilo que queremos para o futuro das Casas do Benfica. A uniformização da sua imagem, a prestação de novos serviços, a dinamização de novas parcerias comerciais. É esta a nossa aposta, é por aqui que vamos seguir.
Podem acusar-me de muitas coisas, mas há uma que, garantidamente, ninguém pode fazer: sempre defendi o Benfica, sempre trabalhei pela sua recuperação, pelo seu crescimento!
Os interesses deste Clube sempre estiveram primeiro! Porque só pensando no Benfica como se pensou é que poderíamos ter chegado até aqui!
Esta semana li e ouvi muitas críticas à nossa equipa, ao nosso treinador. A crítica é legitima quando feita de boa fé. Todos nós, por opções que assumimos, podemos ser criticados.
Eu já o fui – e em alguns casos – reconheci razão nessas críticas. Mas o que não podem esperar de mim é ingratidão.
O que não podem esperar de mim é que tenha memória curta. Esta equipa, com este treinador, são os mesmos que o ano passado conquistaram o nosso 32.º título de campeão.
Esta equipa, com este treinador, foram os mesmos que nos encheram de orgulho, que fizeram de Lisboa um espaço demasiado pequeno para tantos benfiquistas, que fizeram de Portugal e de todos os países lusófonos espaços de celebração.
Esta equipa e este treinador não perderam competência, não perderam ambição e não perderam nem o meu apoio, nem o apoio – estou certo – dos benfiquistas.
Que fique bem claro para todos que Jorge Jesus não está a prazo, mas sim comprometido e empenhado em continuar a trabalhar e a dar ao Benfica o melhor do seu saber e competência.
Criticar nos momentos maus e elogiar nos momentos bom é fácil e oportunista. Infelizmente, alguns só aparecem nos momentos maus.
O meu desafio a todos os benfiquistas é o de não se deixarem abater, é o de manterem a confiança na nossa equipa. A gratidão é uma virtude, e eu sou grato àqueles que já tanto fizeram pelo Clube. Nunca o esqueçam!
Ao contrário de outros que se alimentam do mal alheio e fazem disso o seu principal motivo e sentido de vida, não fico feliz pelo insucesso dos nossos rivais, fico – isso sim – feliz pelo nosso sucesso. É isto que nos torna tão diferentes dos outros. É isto que nos distingue deles.
O que nos importa somos nós, e é exactamente por isso que somos o maior clube português! O segredo das grandes equipas é saberem levantar-se quando caem, e depois de levantar-se conseguem ficar mais fortes. É isso que vamos fazer, vamos ultrapassar o que se passou e seguir mais fortes e mais decididos do que até aqui.
A nossa história é uma história de persistência, de carácter, de querer. É uma história de resistência, de sucesso, mas também uma história de superação dos momentos menos bons. Continuemos fiéis à nossa história!
É curioso assistir à forma como alguma imprensa informa e como outra se encarrega de distorcer.
Pelo que tive oportunidade de ver nas últimas três semanas, já contratamos, observamos ou estamos interessados em mais de 18 jogadores.
Outros dizem que pagámos por alguns atletas verbas que efectivamente não correspondem à verdade, outros, ainda, só destacam o valor nosso passivo, esquecendo – vejam a coincidência – o valor do nosso activo!
Uma coisa vos digo, se há coisa que trouxe ao Benfica – e tenho orgulho nisso – foi transparência. As nossas operações são todas auditadas. Podem criticar-me, seguramente, por vários motivos, nunca pela seriedade e total transparência das nossas contas. Isso, para mim, é ponto de honra.
A terminar, permitam-me uma palavra, sobre a nossa recente deslocação a Luanda.
Mais uma vez digo que a crítica é livre e legítima. Mas se outro motivo não houvesse para justificar a nossa viagem, havia a honra e o privilégio de termos sido convidados para participar num momento que é único para o povo angolano, que é a celebração da sua independência.
Angola faz parte da nossa história, muitas das nossas vitórias foram escritas com o talento de jogadores angolanos.
O Sport Lisboa e Benfica – nunca o esqueçam – não é uma equipa de futebol, é uma das principais bandeiras do país.
E porque representamos Portugal temos o dever de honrar a memória dos nossos fundadores.
Por isso vos posso dizer que foi um orgulho ter estado em Luanda. É um orgulho representar Portugal!
Muito obrigado!”
“Permitam-me que comece esta intervenção por expressar uma palavra de sentido reconhecimento a todos quantos trabalharam e dedicaram o melhor do seu esforço para levar por diante o projecto que há pouco tivemos oportunidade de inaugurar.
Não me tenho cansado de afirmar nas várias intervenções que tenho vindo a fazer que o Benfica são pessoas. Que a nossa aposta passa pelo seu envolvimento, pela valorização da sua participação junto do Clube.
E nesta perspectiva o papel das Casas do Benfica é insubstituível. A nossa dinâmica também se vê pela expansão das nossas Casas, pelo esforço que os nossos adeptos emprestam à divulgação do Clube e ao seu crescimento.
Este é o segredo que fez deste Clube um Clube centenário! As pessoas, a sua dedicação e o seu esforço são a alma do nosso Benfica!
Queria, por isso, na pessoa do seu Presidente, Eng.º Reinaldo Silva, agradecer a toda a Direcção e a todos quantos de forma anónima trabalharam e nos permitiram inaugurar mais uma Casa do Benfica.
A Nazaré representa aquilo que queremos para o futuro das Casas do Benfica. A uniformização da sua imagem, a prestação de novos serviços, a dinamização de novas parcerias comerciais. É esta a nossa aposta, é por aqui que vamos seguir.
Podem acusar-me de muitas coisas, mas há uma que, garantidamente, ninguém pode fazer: sempre defendi o Benfica, sempre trabalhei pela sua recuperação, pelo seu crescimento!
Os interesses deste Clube sempre estiveram primeiro! Porque só pensando no Benfica como se pensou é que poderíamos ter chegado até aqui!
Esta semana li e ouvi muitas críticas à nossa equipa, ao nosso treinador. A crítica é legitima quando feita de boa fé. Todos nós, por opções que assumimos, podemos ser criticados.
Eu já o fui – e em alguns casos – reconheci razão nessas críticas. Mas o que não podem esperar de mim é ingratidão.
O que não podem esperar de mim é que tenha memória curta. Esta equipa, com este treinador, são os mesmos que o ano passado conquistaram o nosso 32.º título de campeão.
Esta equipa, com este treinador, foram os mesmos que nos encheram de orgulho, que fizeram de Lisboa um espaço demasiado pequeno para tantos benfiquistas, que fizeram de Portugal e de todos os países lusófonos espaços de celebração.
Esta equipa e este treinador não perderam competência, não perderam ambição e não perderam nem o meu apoio, nem o apoio – estou certo – dos benfiquistas.
Que fique bem claro para todos que Jorge Jesus não está a prazo, mas sim comprometido e empenhado em continuar a trabalhar e a dar ao Benfica o melhor do seu saber e competência.
Criticar nos momentos maus e elogiar nos momentos bom é fácil e oportunista. Infelizmente, alguns só aparecem nos momentos maus.
O meu desafio a todos os benfiquistas é o de não se deixarem abater, é o de manterem a confiança na nossa equipa. A gratidão é uma virtude, e eu sou grato àqueles que já tanto fizeram pelo Clube. Nunca o esqueçam!
Ao contrário de outros que se alimentam do mal alheio e fazem disso o seu principal motivo e sentido de vida, não fico feliz pelo insucesso dos nossos rivais, fico – isso sim – feliz pelo nosso sucesso. É isto que nos torna tão diferentes dos outros. É isto que nos distingue deles.
O que nos importa somos nós, e é exactamente por isso que somos o maior clube português! O segredo das grandes equipas é saberem levantar-se quando caem, e depois de levantar-se conseguem ficar mais fortes. É isso que vamos fazer, vamos ultrapassar o que se passou e seguir mais fortes e mais decididos do que até aqui.
A nossa história é uma história de persistência, de carácter, de querer. É uma história de resistência, de sucesso, mas também uma história de superação dos momentos menos bons. Continuemos fiéis à nossa história!
É curioso assistir à forma como alguma imprensa informa e como outra se encarrega de distorcer.
Pelo que tive oportunidade de ver nas últimas três semanas, já contratamos, observamos ou estamos interessados em mais de 18 jogadores.
Outros dizem que pagámos por alguns atletas verbas que efectivamente não correspondem à verdade, outros, ainda, só destacam o valor nosso passivo, esquecendo – vejam a coincidência – o valor do nosso activo!
Uma coisa vos digo, se há coisa que trouxe ao Benfica – e tenho orgulho nisso – foi transparência. As nossas operações são todas auditadas. Podem criticar-me, seguramente, por vários motivos, nunca pela seriedade e total transparência das nossas contas. Isso, para mim, é ponto de honra.
A terminar, permitam-me uma palavra, sobre a nossa recente deslocação a Luanda.
Mais uma vez digo que a crítica é livre e legítima. Mas se outro motivo não houvesse para justificar a nossa viagem, havia a honra e o privilégio de termos sido convidados para participar num momento que é único para o povo angolano, que é a celebração da sua independência.
Angola faz parte da nossa história, muitas das nossas vitórias foram escritas com o talento de jogadores angolanos.
O Sport Lisboa e Benfica – nunca o esqueçam – não é uma equipa de futebol, é uma das principais bandeiras do país.
E porque representamos Portugal temos o dever de honrar a memória dos nossos fundadores.
Por isso vos posso dizer que foi um orgulho ter estado em Luanda. É um orgulho representar Portugal!
Muito obrigado!”
Foto e discurso retirados do site oficial do Sport Lisboa e Benfica